13 de julho de 2012

Desenho de um estudo

Classificação dos desenhos de estudo


Classificação dos desenhos de estudo


A classificação do desenho de um estudo está diretamente relacionado com o tipo de abordagem metodológica que será utilizado para responder à pergunta do estudo. No entanto, para que a classificação seja feita de maneira correta, é necessário observar os fatores mais importantes que irão determinar a escolha adequada do desenho.

Primeiramente é necessário levar em consideração a ação do pesquisador durante a condução do estudo.


Primeiramente é necessário levar em consideração a ação do pesquisador durante a condução do estudo. 

A ação do pesquisador é definida segundo a posição que ele adota diante dos sujeitos da pesquisa.

a) Nos estudos observacionais o observador (pesquisador) apenas observa, de modo passivo, a ocorrência dos eventos sobre os sujeitos da pesquisa.

b) Nos estudos experimentais o observador (pesquisador) exerce uma intervenção direta sobre o objeto em estudo. A intervenção pode ser uma medida terapêutica (uma dieta, um medicamento,fisioterápica) ou uma medida preventiva (vacina, processo educativo, redução de fatores de risco etc).


Em segundo lugar é necessário levar em consideração qual será a unidade de análise a ser utilizada.

Quando a unidade de análise é o indivíduo: 
São os chamados estudos individuado onde os dados são coletados de cada indivíduo introduzido no estudo. Entre os estudo que têm como unidade de análise o indivíduo estão: os estudos de caso, série de casos, estudos de coorte, os estudos de caso-controle, os ensaios clínicos.

Quando a unidade de análise é a população ou grupos populacionais 
onde os dados são coletados da população como um todo (mais frequentemente agregados em função de fatores geográficos ou temporais). Entre os estudos populacionais estão os estudos transversais ou inquéritos, levantamentos, estudos de prevalência. São estudos que produzem uma visão “instantânea” da situação de saúde de uma população ou comunidade, com base na investigação do estado de saúde de cada um dos membros do grupo investigado.

Em terceiro lugar: o tipo de estudo a ser escolhido está diretamente ligado à pergunta da investigação (tema). Tanto os estudos observacionais como experimentais podem ser conduzidos com indivíduos ou com populações. 


Outro eixo freqüentemente identificado nessas pesquisas é o temporal, isto é, a relação de tempo que se estabelece entre exposição e desfecho. A existência de um período de seguimento dos indivíduos em estudo define dois grupos: os estudos transversais e os estudos longitudinais.

Nos estudos transversais não existe período de seguimento, os dados são colhidos num único ponto no tempo e representam um corte transversal ou fotografia das características da população em estudo e são usados, por exemplo, para estudar a prevalência das doenças. No caso dos estudos longitudinais, existe um período de seguimento ou seja, existem pelo menos dois pontos no tempo em que se colhem dados e permitem estudar as mudanças de estado que ocorreram na população durante o período em que esta foi seguida, são usados, por exemplo para estudar a incidência das doenças e em estudos experimentais.

Quanto ao período de referência, isto é, o período a que se referem os dados que são colhidos num estudo, existem dois tipos de estudos: os estudos retrospectivos e os estudos prospectivos.

12 de julho de 2012

Noções básicas sobre amostragem não probabilística (não aleatória)

Amostras não probabilística são muitas vezes a opção para alguns estudos devido à sua simplicidade ou, como acontece na maioria das vezes, não é possível ter uma amostra tão definida para se obterem amostras probabilísticas. As técnicas de amostragem não probabilísticas são utilizadas quando não se conhece a probabilidade de um elemento da população ser escolhido para participar da amostra. 

IMPORTANTE: Desde que seja utilizada em determinadas situações e suas limitações sejam consideradas, a amostragem não probabilística pode ser usada em pesquisas acadêmicas e pesquisas de mercado trazendo contribuições aos estudos nos quais ela é empregada.

É preciso ficar claro para os pesquisadores e para os usuários da pesquisa que esse método possui inúmeras limitações, sendo inferior à amostragem probabilística em termos de precisão de resultados. Quando utilizar o processo de amostragem não probabilística LEMBRAR QUE os resultados produzidos por este tipo de pesquisa devem ser interpretados com cuidado.

O uso de amostragem não probabilística é uma das principais escolhas por alunos que desenvolvem um TCC, uma monografia ou uma Tese de Mestrado. Geralmente esses estudos são exploratórios e não existe a necessidade de uma amostra altamente "precisa" e também não se pretende generalizar os dados obtidos para a população.

Tipos de Amostragem Não Probabilística

a) Amostragem por Conveniência ou Acidental; 


b) Amostragem por Intenção ou por Julgamento;

c) Amostragem por quotas ou Proporcional;

11 de julho de 2012

Qual a diferença entre amostragem estratificada e amostragem por conglomerado?

Confundir amostragem estratificada com amostragem por conglomerado é muito comum porque ambas envolvem a formação de subgrupos (estratos).

Uma amostragem por conglomerado é indicada quando:

-Não se possui uma lista contendo todos os nomes dos elementos da população;

-Existe grande heterogeneidade entre os elementos da população;

-É preciso fazer entrevistas ou observações em grandes áreas geográficas;

-O custo de obtenção dos dados cresce com o aumento da distância entre os elementos;


Neste tipo de amostragem ao invés de selecionar elementos seleciona-se um grupo (famílias, organizações e quarteirões) ou seja, a unidade a ser sorteada inicialmente é um conglomerado o qual é formado por elementos (pessoas). De cada um desses conglomerados observa-se todos os seus elementos.

Uma amostragem estratificada é indicada quando:

- É fácil o acesso à uma lista contendo todos os nomes dos elementos da população;

-As informações sobre a população estão disponíveis e embora ela seja heterogênea posso identificar grupos homogêneos dentro dessa mesma população e assim dividi-la em diferentes estratos para depois obter uma amostra.

Na amostragem estratificada, a população (por exemplo de uma escola) é dividida em estratos (alunos do 3º, 4º e 7º ano) e os elementos que formarão a amostra são retirados de dentro de cada um desses estratos.

9 de julho de 2012

Noções básicas sobre amostragem probabilística

A amostragem será probabilística quando cada elemento da população tem uma probabilidade conhecida e igual de ser selecionado. Caso contrário, a amostragem será não probabilística. Segundo essa definição, a amostragem probabilística implica um sorteio com regras bem determinadas, cuja realização só será possível se a população for finita e totalmente acessível. 

A grande vantagem deste método é que os resultados obtidos na pesquisa podem ser projetados para a população total.


I- Tipos de amostragem probabilística:

a) Amostragem aleatória simples (AAS)

b) Amostragem estratificada;

c) Amostragem sistemática;

d) Amostragem por conglomerado;

Quando devemos utilizar amostras com reposição ou sem reposição?

Quando a população é grande (infinita) selecionar amostras com ou sem reposição não irá alterar a probabilidade do elemento seguinte ser selecionada.

Em geral, deve-se dar preferência ao tipo de amostragem aleatória simples sem reposição, principalmente quando se trata de populações com reduzido número de unidades amostrais.

Observação importante: 
Podemos ter uma AAS com reposição, se for permitido que uma unidade possa ser sorteada mais de uma vez, e sem reposição, se a unidade sorteada for removida da população.
Do ponto de vista da quantidade de informação contida na amostra, amostrar sem reposição é mais adequado A amostragem sem reposição é mais eficiente que a amostragem com reposição e reduz a variabilidade uma vez que não é possível retirar elementos extremos mais do que uma vez.

IMPORTANTE: A amostragem por conglomerado não é exclusiva de estudos que envolvem área geográfica. Ela pode ser utilizada também em situações quando não se possui o conhecimento de toda a população em que a população é heterogênea e não se possui uma lista contendo todos os nomes dos elementos da população (clínicas, escolas, indústrias, etc);

 Muitas vezes a amostragem por conglomerados pode ser uma opção quando é necessário selecionar 
amostras de uma população que seja heterogênea mas que, pelo fato de não se ter uma listagem dos elementos que pertencem a ela não se pode optar por uma amostragem estratificada (a qual necessita destas informações para que os estratos da população sejam identificados). 



Validade interna e validade externa de um estudo

A pergunta da pesquisa é que determina o tipo de estudo, local, amostra, procedimentos, variáveis, cálculo do tamanho da amostra (Castro 1988, Soares 1998).Quanto mais bem elaborada for a pergunta da pesquisa, mais
fáceis será seu planejamento, execução e divulgação.


A opção pela escolha de uma amostra correta está diretamente ligada à dois aspectos importantes: Validade interna e Validade externa do estudo

Os principais itens para a descrição da amostra são:


a) critérios de inclusão,
b) critérios de exclusão,
c) tipo de amostragem,

É muito importante que no método esteja descrito de forma detalhada os critérios adotados para a seleção da amostra (critérios de inclusão e exclusão).



Etapas a serem seguidas para a elaboração do Método

Na seção de Métodos primeiramente é necessário iniciar informando sobre o propósito geral do estudo. Ou seja: Será realizado um estudo descritivo, ou analítico?

São os objetivos de um estudo que vão definir se ele será analítico ou descritivo.



Quando um estudo é descritivo?
Um estudo é descritivo (também muitas vezes chamado de estudo exploratório) quando: O objetivo de estudo for descrever a distribuição dos agravos e dos fatores que estão relacionados ao seu aparecimento. Este tipo de estudo deverá ser sempre o primeiro passo da investigação. É indicado quando você poucos dados na literatura, que o informe sobre o tema que irá investigar. 


Deve-se lembrar que, os estudos descritivos SEMPRE serão observacionais, o que significa que o pesquisador não exerce controle sobre variáveis, limitando-se à observação e registro de eventos. 

Quando um estudo é analítico?

Um estudo é analítico quando os objetivos do estudo forem verificar se o risco de desenvolver um determinado problema de saúde é maior entre o grupo exposto a determinado fator do que entre o grupo não-exposto a este fator.
O estudo analítico permite testar hipóteses que geralmente foram elaboradas a partir de estudos descritivos. E tem como propósito o estabelecimento de relação entre causa e efeito, ou seja, examinam a existência de associação entre uma exposição e uma doença ou qualquer outra condição relacionada principalmente à saúde.

OBSERVAÇÃO:  
Os estudos descritivos são utilizados para alcançar dois objetivos principais:

1- Identificar grupos de risco e servir de 
base para o prosseguimento de pesquisas sobre o assunto através de estudos analíticos. 

8 de julho de 2012

O que é um estudo observacional e o que é um estudo experimental?

São os objetivos de um estudo que vão definir o tipo do estudo a ser realizado.

De um modo geral, os estudos podem ser observacionais ou experimentais.



Os estudos observacionais são conduzidos sem a ação do investigador, ele  simplesmente observa e mede o objeto de estudo (pacientes, as características da doença, etc) sem intervir ou modificar qualquer aspecto que esteja estudando. Podem ser analíticos ou descritivos. 

Nos estudos experimentais ou estudo de intervenção existe uma intervenção intencional do pesquisador sobre o objeto de estudo, seja pela exclusão, inclusão ou modificação de um determinado fator. São estudos onde o investigador se faz a seguinte pergunta: determinada intervenção funciona? Tem efeito? É melhor do que outra intervenção?  Portanto podemos definir os estudos experimentais como um teste. Uma comparação entre fazer alguma coisa e não fazer nada ou entre fazer alguma coisa e fazer outra diferente para ver qual a melhor decisão a ser tomada.


Os estudos observacionais podem ser analíticos ou descritivos.


Segundo Almeida Filho (1990), os estudos descritivos têm como objetivo registrar a frequência de determinado agravo e verificar sua distribuição no tempo (período do ano ou mês) e no espaço (localidades). Já os estudos analíticos buscam explicar a ocorrência de determinado agravo, buscando relacionar a sua ocorrência a um ou mais fatores. 


Bibliografia:
ALMEIDA FILHO, N. e M. Z. Rouquayrol. Introdução à Epidemiologia Moderna.
Salvador - Rio de Janeiro, Apce Produtos do Conhecimento e ABRASCO, co-
edição, 1990.

Métodos ou Material e Métodos

O método pode também ser denominado “Materiais e Métodos”, porém nunca como Metodologia, pois metodologia é o estudo do método. Pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível. É necessário que haja uma descrição completa dos procedimentos metodológicos a serem adotados e dados sobre: localidade onde foi realizada a pesquisa, população estudada, tipo de amostra, variáveis selecionadas, técnicas e métodos de coleta, processamento e análise dos dados, incluindo os de natureza estatística.
Essas regras básicas estão diretamente relacionadas com o tipo de pesquisa a ser realizada (qualitativa ou quantitativa) o método a ser empregado difere quanto ao tipo de pesquisa a ser realizada
·         Pesquisa é qualitativa: tem como objetivo observar, compreender e descrever o significado de um determinado dado. É muito utilizada nas ciências sociais. Ela não analisa, mas sim interpreta os dados. 

Pesquisaquantitativa: A pesquisa quantitativa é especialmente projetada para gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística. Aplica-se a tudo o que pode ser medido. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc). 
É importante lembrar que cada tipo de estudo apresenta uma série de particularidades tanto àquelas relacionadas às estratégias utilizadas para a escolha da população de interesse quanto nas técnicas e procedimentos necessários para coletar e analisar os dados. 

Como fazer a Justificativa de um estudo

A Justificativa é um dos tópicos mais importante de um estudo de pesquisa já que é nesta parte que o aluno irá falar sobre o “motivo” de ter escolhido aquele tema e consequentemente ter delimitado aquele problema. Ela deve ser elaborada em texto único e sem tópicos.


Algumas instituições costumam delimitar um número de 25 ou 30 linhas. No entanto, outras aceitam que a justificativa seja formulada em 1 ou 2 páginas no máximo.

Nesta seção você deve apresentar a argumentação sobre o “motivo” de ter delimitado aquele problema em particular. Seu texto precisa responder duas questões principais:

- O que será pesquisado?

- Por que é relevante social e cientificamente, esta pesquisa?


DICA IMPORTANTE: A justificativa deve dizer onde está a LACUNA do conhecimento naquela determinada área que você pretende avaliar com seu trabalho. É isto que irá dar originalidade ao seu estudo.




Formulação do objetivo do estudo

Tipos de estudos e verbos utilizados para iniciar os objetivos:

Exploratórios (conhecer, identificar, levantar, descobrir)
Descritivos (caracterizar, descrever, traçar, determinar)
Explicativos (analisar, avaliar, comparar, verificar, explicar, correlacionar)

Objetivos específicos:
Assim como o objetivo geral, o(s) objetivo(s) específico(s) deve ser iniciado com verbos no tempo infinitivo, indicando claramente aonde se pretende chegar com o desenvolvimento do estudo (avaliar, analisar, comparar, investigar, debater, esclarecer, determinar, etc).
Supondo-se que o objetivo geral seja:

1- Para um estudo exploratório ou descritivo:Descrever os efeitos do treinamento físico assistido e dos exercícios aeróbicos sobre o controle da pressão arterial de pacientes pré-hipertensos e hipertensos”.

2- Para um estudo explicativo: “Comparar o efeito hipotensor do treinamento físico assistido com os exercícios aeróbicos em pacientes pré-hipertensos e hipertensos”.


Como formular as hipóteses de um estudo

Alguns tipos de estudos (estudos quantitativos) exigem que ao final da introdução, o autor formule uma suposição dos achados que espera encontrar (hipóteses) que devem ser comprovadas vias testes estatísticos.Nos estudos  qualitativos a formulação de hipóteses não é obrigatória embora possa ser um bom instrumento para orientar melhor o trabalho.

A formulação da hipótese está relacionada diretamente ao foco que você encontrou para o seu tema dentro de determinado assunto. A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hipótese(s) levantada(s). HIPÓTESES NÃO são perguntas, mas SIM AFIRMAÇÕES. Alguns autores utilizam a expressão “questões norteadoras” em vez de hipóteses.

Seguindo o exemplo dado sobre o desenvolvimento do tema na seção de Introdução do estudo. Citamos abaixo alguns exemplos de como as hipóteses podem ser formuladas: 


·         A hipótese deste estudo é que a prática de atividade física influencia na diminuição da pressão arterial de maneira diferenciada em homens e mulheres;
·          A  hipótese deste estudo é que ocorre um aumento no nível sérico de colesterol em homens hipertensos e fumantes;
·         hipótese deste estudo é que a pressão sanguínea sistólica é aumentada em mulheres na faixa etária de 30 a 35 anos que fazem uso de anticoncepcional. 

Como iniciar a Introdução de um estudo

A introdução de uma monografia ou de uma tese é o início do estudo portanto, o autor deve primeiramente, fornecer ao leitor uma visão ampla sobre o “Assunto” do qual o tema foi selecionado. É nesta seção que vai descrever o que a literatura informa sobre o “Assunto” até o momento. Se for uma doença, deve dar enfoque para: Como ela se manifesta? Qual órgão é acometido? A doença está relacionada com determinada faixa etária? Ao gênero? À raça? É mais característica em determinados grupos da sociedade?

É importante relatar sobre a distribuição geográfica da doença ou seja: É mais incidente em determinados países, cidades, estados? Qual a incidência ou prevalência da doença no Brasil e/ou na localidade em que o estudo será realizado? O que os estudos anteriores e  os estudos recentes, relataram sobre o assunto? É na introdução que você deve demonstrar tudo aquilo que estudou a respeito do “Assunto” e só então dirigir a atenção do leitor sobre como o “Tema” se insere dentro desse assunto procurando focar a relevância do tema que você selecionou. Deixar bem claro, “em quê” o seu trabalho pode se diferenciar dos outros publicados até o momento relacionados a este mesmo tema?

A introdução NUNCA deve conter a sua opinião sobre os fatos. A linguagem deve ser clara e expositiva, utilizando frases curtas, sendo simples e direto. Evitar divagar demais em torno do assunto.


2 de julho de 2012

Para que serve o p valor?


O que é o "p valor"?

O “p valor” também chamado de nível de significância, representa a probabilidade de observar diferenças entre grupos. É um dos tipos de estatística utilizada para tomar decisões sobre os resultados de uma análise utilizando alguns dos testes de hipóteses. Indica o quanto os achados encontrados no estudo não se devem ao acaso.
Quanto mais alto o valor de "p", menos se pode acreditar que a relação observada entre as variáveis utilizadas na sua amostra é um indicador confiável da relação entre as variáveis originais da população de onde a amostra foi retirada.

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